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TESTEMUNHO - Alexandre Canhoni
TESTEMUNHO - Alexandre Canhoni

 

ova camada...

Ex - Paquito 

Louvado seja Deus para sempre!!

  

"Paquito Queima as Lembranças de Xuxa". Esta foi a manchete do Jornal Notícias Populares de São Paulo, no dia 6 de março de 1997. A chamada sensacionalista era justificável pois acabara de acontecer um milagre. Alexandre Canhoni, 26, conhecido como Xand, um dos paquitos da Xuxa desistiu correr de atrás do vento. Ouviu a voz de Deus e mudou de rumo. "Queimei tudo que me vinculava ao passado: fotos, troféus, presentes de fãs, discos de ouro, roupas e cartazes de filmes como Sonhos de Verão e Lua de Cristal que participei com a equipe da Xuxa".

Xand fazia parte do Império Xuxa que sempre movimentou milhões e viu seu nome se projetar nacional e internacionalmente. A geração 80 lembra como os paquitos do Xou da Xuxa eram famosos, parecendo até mesmo ter uma carreira independente da intitulada rainha dos baixinhos. Xand se consagrou como vocalista principal do Grupo Paquitos e aos 24 anos já tinha uma carreira sólida. Além de programas de TV, participou dos filmes Sonhos de Verão e Lua de Cristal, sob a direção de Tysuka Yamasaki. Quando saiu do grupo gravou pela RGE seu primeiro LP, intitulado "Xand, Vem dançar". Após ter lançado o LP, foi convidado a ingressar no teatro, como protagonista e arranjador da peça "Um Passeio no Cometa" ao lado da famosa Ana Paula Arósio.
  
                "Cheguei a oferecer minha alma em troca de sucesso, fama e dinheiro e não tenho saudade desse tempo". Jesus chegou e mudou a história.
 

Hoje, Xand se esquiva ao ser questionado sobre os tempos de paquito. "Cheguei a oferecer minha alma em troca de sucesso, fama e dinheiro e não tenho saudade desse tempo". Jesus chegou e mudou a história. Xand andava pela Avenida Ipiranga, centro de São Paulo, quando foi atraído pelo som de uma música. Quando caiu em si, percebeu que estava na Igreja Renascer em Cristo do Copam, lugar onde se converteu. "Fechei o meu fã-clube e desfiz os meus contratos. Hoje vivo para o ministério evangelístico e Deus tem me abençoado muito".

Xand deixou tudo e seguiu. Empenhado no ministério evangelístico onde prega e canta, o ex-paquito tem levado a mensagem do amor de Jesus a todos os lugares. Veja abaixo a entrevista dele dado à Revista da Tchurma:

Alexandre, conte-nos um pouco sobre sua trajetória e carreira. O que o sucesso trouxe para você?
Quando me rendi a Jesus, queimei todas as lembraças da época que eu era paquito da Xuxa, disco de ouro, troféus (mais de 60 ganhos na América Latina e no Brasil) e posters de filmes como Lua de Cristal e Sonho de Verão. Reneguei meu passado e renunciei. Não queria ficar preso àqueles vínculos, 98% dos artistas, e isso é fato, fazem pactos satanistas. Eu tinha feito um pacto, toda nossa equipe era satanista. Reverencíavamos ao diabo, cada um na sua linha. Eu frequentava um terreiro. Nós oferecíamos a alma em troca do sucesso, mulheres, dinheiro e glória própria. A mim, Satanás pediu o suicídio quando eu estivesse no meio do auge. Exatamente em 95, data da minha conversão, ele prometeu-me projeção e sucesso nacional e internacional. Quando eu atingisse o auge da minha carreira e tivesse aproveitado um pouco eu deveria pular de um prédio no meio de um vídeo clipe. Aceitei o acordo. Mas Deus, com sua imensa graça, interviu. Naquela época, eu frequentava umbanda, quimbanda, magia negra, vudu, Ku Klux Klan, esoterismo, Legião da Boa Vontade. Nunca mexi com drogas, nem com homossexualismo, com bebida, muito pouco. Eu me envolvi com o espiritismo e com a prostituição. Nesse meio não adianta você ter um talento. ë claro que é necessário ter um certo talento, mas o que importa mesmo é você vender seu corpo, você se prostituir, isso é o que vale, isso é taxativo. Isso acontece em qualquer emissora de TV.

Você chegou a receber alguma proposta indecente?
Sim. Tanto é que meu trabalho travou devido a propostas indecentes de apresentadores de uma emissora que queriam que eu me submetesse a algumas coisas e eu disse: "Tô fora". Não gravei em 93 e 94 e já estava me preparando para viajar em 95, prestes a fechar um contrato milionário no Japão, quando me converti.

"... A Bíblia diz em Deuteronômio 18 de 10 a 14 que feitiçaria, encantamento, consulta a mortos, são práticas condenadas por Deus..."

Xand, o que diria a respeito do programa da Xuxa que você participava ?
Minha vida era consagrada aos demônios. o império Xuxa era o topo do topo, mas o preço era alto ... Você sabe o que significa Xuxa? Xu é exu mirin e xa é xangô, duas entidades. Pode haver alguém que diga: Mesa branca, kardecismo, não têm nada a ver com demônio. Tá amarrado!... A Bíblia diz em Deuteronômio 18 de 10 a 14 que feitiçaria, encantamento, consulta a mortos, são práticas condenadas por Deus. Hoje eu vivo para o ministério, vivo pela fé e nunca me faltou um prato de comida. Eu rompi todos os meus contratos com gravadoras, com tudo.

O pessoal achou que você tinha ficado louco ...
É lógico. Até hoje os meus colegas da época da Xuxa me tem como louco. No entanto, eu já levei meu CD para ela. Eu sempre procuro falar com eles quando estão em São Paulo.

Como o amor de Deus o alcançou?
Me converti em fevereiro de 95. Eu estava descendo a Av. Ipiranga no centro de São Paulo, de um estúdio lá na São Luís e ouvi um som que me incomodou pela péssima qualidade. Pensei comigo mesmo: quem tem coragem de tocar isso? "Fiquei indignado e, por isso, eu fui ver quem estava tocando. Entrei e era a Igreja Renascer em Cristo. Eu olhei e disse a mim mesmo: Não, Crente!? Eu odiava os crentes. Hoje eu sei que era um sentimento proveniente dos pactos satanistas que eu tinha. "Crente não pode nada!", pensava na minha ignorância. Só que eu não sabia que era o Espírito Santo de Deus que nos permite deixar as coisas. Aí eu entrei e fiquei. Na mesma semana levei minha mãe, meu irmão e dei um ultimato a eles: "ou vocês se convertem ou se convertem". Eu era bem extremista. No começo eles não queriam muito, mas cabaram se rendendo ...
Naquele mesmo ano, em 1995, eu fui para a Igreja Avivamento Bíblico, na qual eu congrego hoje.

Como é o ministério que exerce hoje, Xand?
Sou do departamento internacional de missões. Faço teologia e prego. Além da música, tenho ministério de libertação (cura, enfermidades e maravilhas).
Aos jovens e crianças, falo sobre a importância de selecionar aquilo que se ouve e assiste e quais são pactos que existem por trás disso. ë interessante porque é um jovem falando. Os jovens ficam sem poder dizer: este cara está velho, careta ... Alguns acham que eu sou radical, mas eu lhe digo: Jesus era radical. Sua palavra era sim, sim, não, não. Eu falo com base nos princípios bíblicos e mostro o que a palavra diz sobre feitiçaria, sobre imagens. Deuteronômio 7:26 diz que não devemos ter coisas abomináveis em nossas casas. Eu acredito que pequenos vínculos podem ser prejudiciais. Eu me livrei de todos objetos que me traziam maldição. Na época em que queimei tudo não sabia que estava obedecendo um princípio bíblico. Jesus nos quer por inteiro. Eu não posso como cristão ter objetos que foram consagrados ao diabo.
Quando eu ainda não era crente sempre levava ao terreiro e consagrava ao diabo os meus CDs antes de colocá-los à venda. Esta prática é mais comum do que se imagina no meio artístico. Por isso, é preciso selecionar o que se compra e o que se ouve.

Se pudesse traçar uma linha imaginária AC (antes de Cristo) e DC (Depois de Cristo) o que diria?
Antes de Cristo eu era um nível alto da magia negra e um dos poucos a me aprofundar no assunto. Então fazia coisas terríveis, coisas pesadas mesmo.
Com Jesus tenho vida nova, que não se compara àquela ilusão em que vivia: Eu tinha muito dinheiro, mas ao mesmo tempo não tinha nada. Eu tinha uma média de 8 carros ao ano, apartamento, tinha muito dinheiro, mas tudo isso com pactos. Eu tinha amor aos meus bens materiais e Deus foi me tratando. Eu perdi tudo, comecei do zero com um escritório em São Caetano e agora estou com um escritório no centro da cidade. Deus está me restituindo tudo. A gravadora do meu CD era a Gospel Records, agora já estou com o meu selo independente.
 FONTE: Revista da Tchurma